Juízes brasileiros são mais rigorosos em seus critérios de avaliação

O comentarista Thiago Arantes abriu uma discussão interessante em mais uma excelente matéria de sua autoria, onde comparou grandes montarias realizadas no Brasil e nos EUA. Ficou claro pra mim que os juízes brasileiros são mais rigorosos que os americanos.
Mesmo com a mudança postura dos juízes americanos da PBR de um certo tempo pra cá, onde eles também ficaram mais rigorosos em seus critérios de avaliação de uma montaria, lá as notas na casa dos 94,00 pontos ou mais, são mais comuns que na PBR Brasil. Sim, talvez os brasileiros pudessem argumentar que lá o número de grandes touros e competidores são maior, e até melhores, mas montaria em touros é igual em todo o mundo, em uma grande exibição ou desempenho é grande em qualquer lugar, mesmo com critérios e pontos de vista diferenciados.
Pra começar comparemos essas duas montarias da foto. Eneias Barbosa vs. Agressivo e Renato Nunes vs. Chicken on a Chain. Assistindo o vídeo abaixo de Thiago Arantes, fica claro a diferença nos critérios de avaliação onde prova que os juízes brasileiros são mais rigorosos. Renato somou 95,75 pontos, e Eneias somou 93,50 pontos. Critérios são critérios, e cada um tem o seu, mas numa análise supercial notando o desempenho dos touros e competidores, fica claro a diferença já que o desempenho de ambos são no mínimo parecidos, e do mesmo nível.
Na PBR Brasil a maior nota é de 94,00 pontos (a única) onde Fabiano Vieira parou no touro Cama de Gato do Tcholinha em Colorado-PR 2006, primeira etapa da história da PBR Brasil. A maior nota oficial na montaria em touros no Brasil é de 95,00 pontos onde Ronaldo Vítor Tavarez parou no touro Cafú. Se não fosse pelos critérios de avaliação dos juízes brasileiros, poderíamos ter mais notas desse nível na montaria em touros no Brasil, e notas até mais altas.