No rítimo em que cresce a PBR Brazil e o Brahma Super Bull PBR, num futuro bem próximo o campeonato mundial do Professional Bull Riders será disputado por uma maioria de brasileiros
Norte americanos, cowboys. Aperfeiçoadores do "Bull Riding", já que reza a lenda que os 'inventores' da Montaria em Touros são os mexicanos, no século XVI. O esporte que adentrou os EUA através do Texas e da Califórnia em meados do século XIX, e que já no século XX deu inicio a sua profissionalização com a criação da "PRCA" (Professional Rodeo Cowboys Association) em 1936, viu muitos norte americanos se transformarem em lendas. Nomes como o de Jim Shoulders (hexacampeão), Don Gay (octacampeão), Dick Griffith (tetracampeão) e Tuff Hedeman (tricampeão), campeões pela PRCA, a principal associação de rodeio daquelas épocas.
Depois de tanta história, hoje os norte americanos correm o risco de não terem mais (ou muito pouco) os seus filhos como campeões deste esporte. E pior: dentro de seu própio país! Hoje o principal campeonato de Montaria em Touros do planeta é "Built Ford Tough Series", o top 35 mundial da PBR (Professional Bull Riders), que é disputado lá, na Terra do Tio San, e que hoje está sendo dominado pelos brasileiros na qualidade, e amanhã poderá estar sendo dominado também na quantidade.
Hoje, dez competidores brasileiros estão disputando o BFTS. Esse número poderá subir para dezesseis já em fevereiro após o primeiro corte da temporada. Em Oklahoma City poderemos estar vendo a estréia de Edevaldo Ferreira, Eneias Barbosa, Ademir Cândido, Eduardo Aparecido, Marco Eguchi e Lindomar Lino. Com isso, quase 50% do top 35 será formado por brasileiros praticamente já no início da temporada.
Essa grande quantidade de brasileiros se classificando para o BFTS se deve ao crescimento e investimento da PBR Brasil. Em seis temporadas o campeonato cresceu absurdamente se tornando o segundo maior do planeta. Em 2011 o 'Brahma Super Bull PBR' distribuiu mais de R$ 3 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para o Campeão Brasileiro Edevaldo Ferreira. Em 2012 o Campeão Brasileiro vai embolsar R$ 2 milhões, prêmio maior que o bônus do Campeão Mundial que é de $ 1 milhão. Com isso o número de brasileiros será ainda maior em 2013.
Como a classificação para o BFTS se dá através do dinheiro ganho nos eventos "TPD", no Brasil "sobrou dinheiro" no campeonato do "BSB/PBR" comparado aos demais eventos "Touring Pro Division" no própio EUA, também Canadá, México e Austrália.
Além da quantidade de dinheiro disponível na PBR Brasil possibilitando a classificação para o Top 35, existe a qualidade dos bull riders brasileiros. Não serviria de nada a participação no BFTS se os brasileiros se classificassem e não permanessecem por lá, o quê não foi o caso. Em 2011 Fabiano Vieira, Paulo Lima, Rubens Barbosa e Douglas Ferreira foram para os EUA e se firmaram no campeonato onde acabaram até vencendo alguns eventos. Isso sem contar a classificação na temporada onde os cinco primeiros colocados foram brasileiros, encabeçados por Silvano Alves, o Campeão Mundial de 2011.
Com um campeonato forte como o Brahma Super Bull PBR, e com a qualidade dos brasileiros, os competidores das demais nacionalidades principalmente os americanos estão verdadeiramente ameaçados por um possível domínio brasileiro em solo americano. A saída dos americanos seria um investimento forte na formação, e principalmente na valorização dos eventos TPD nos EUA. Se não o fizerem, o Built Ford Tough Series será no futuro um "Campeonato Brasileiro", pois "Peão de Boi" aquí no Brasil é mato, e o dinheiro é vasto no país que se tornou a 6ª maior economia do planeta.
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